Não adulterarás (Êxodo 20.14). Adulterar é o ato de uma pessoa casada relacionar-se sexualmente com outra que não é o seu cônjuge. O adultério é um grave pecado de consequências desproporcionais ao bem-estar da família. Agir como infiel no casamento produz sérias consequências. Gera o afastamento de Deus, acaba com a espiritualidade e torna o lar em pedaços, é o mesmo que desferir o golpe da ruptura da paz no ambiente da intimidade do casal, além de afetar o cônjuge desonrado também fere de forma brutal os filhos, que sofrem demais. Estes são motivos para o Senhor proibir o sexo extra-conjugal, considerá-lo ofensa, e abominar a prática da infidelidade conjugal.
Devido a esses males, na Lei Mosaica a pessoa infiel no casamento era julgada e condenada ao apedrejamento (Levíticos 20.10; Deuteronômio 22.22). O Novo Testamento contém reprimendas aos adúlteros: Romanos 13.9; Gálatas 5.19.
O adúltero é, espiritualmente cego, louco e fraco, pois troca minutos de prazer físico pelas bênçãos divinas, escolhe o prazer temporal em troca de prazeres indescritíveis e eternos, lá no céu (confira: Isaías 59.1-2; 1 Coríntios 6.10; Hebreus 13.4; Apocalipse 21.8; 22.15).
O curso deste mundo tenebroso – Quem adultera não entende o objetivo de Deus para sua felicidade no plano físico; o adúltero destrói violentamente a sua própria alma. É isso que sintetiza Provérbios 6.32. A união de um homem e uma mulher se consiste não apenas na procriação, combina todos os aspectos da vida. Tal conceito é apresentado primeiramente em Gênesis 2.24 e depois repetido no Novo Testamento, explicando que o casamento também tem o objetivo de atender mutuamente as necessidades um do outro, tendo como ilustração o relacionamento entre Cristo e a Igreja (Mateus 19.5; Marcos 10.8; 1 Coríntios 6.16; Efésios 5.33).